Olá, me chamo Polyana Coelho, mas pode me chamar de Poly. Sou assistente social de formação, mas foi a maternidade que virou a bússola da minha vida.
Depois que meu filho nasceu e especialmente com o diagnóstico de TEA, entendi que estar por perto era mais que um desejo: era uma necessidade, um chamado.
A fotografia, que atravessou gerações na minha família como uma grande paixão, também foi se aproximando de mim, aos poucos, como um caminho de trabalho.
Um dia, ao rever as inúmeras caixas de sapato cheias de fotos guardadas em casa, percebi o tesouro que tínhamos ali, um mapa afetivo da nossa história.
E entendi que dividir essa possibilidade com outras pessoas seria mais do que uma profissão: seria uma missão.
Hoje, sou fotógrafa de famílias e de mulheres.
Carrego comigo essa herança — o olhar atento, empático e humano da assistente social, e o coração de mãe, que entende o valor de cada gesto, de cada vínculo e de cada instante guardado com amor.
Fotografar, pra mim, é mais do que um ofício.
É a forma que encontrei de transformar o cotidiano em memória e de fazer com que as histórias que mais amamos continuem vivas: verdadeiras, simples e eternas.
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